quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Maternidade e misandria



Por Laura Muller
Doula e Educadora Perinatal , Facilitadora em Grupos de Coletivos Feministas, Facilitadora em cursos de formação de Doulas. Autora do Projeto Fênix Para Vítimas de Violências Sexuais e Obstétricas, Voluntária e Coordenadora do Grupo Gestar Ouro Preto- MG ,Colunista no site Imprensa Feminista e  Mãe do Arthur.

Primeiro quero falar sobre misandria.
Resumidamente eu explico que misandria é um conceito e não uma realidade. Quando falamos em misandria já recebemos uma chuva de argumentos carregados de falsa simetria comparando a misandria a misoginia. E sobre isso só a algo a falar: FALSA SIMETRIA.
Mulheres são violadas, assediadas, violentadas, deslegitimadas, silenciadas diariamente somente e apenas por serem mulheres. Homem nenhum no mundo passa por qualquer violência citada apenas e somente por ser homem.
A misandria não é ¹ sobre indivíduos específicos e sim sobre o que o homem como ser social representa. Um homem sempre deterá privilégios sobre mulheres enquanto a sociedade se manter em um sistema machista e patriarcal.


Pesquisando para ver o que mais minhas parceiras de luta acham sobre o tema encontrei um texto e destaquei algumas partes que achei relevantes e bem didáticas:
“Misandria é um conceito muito distorcido e mal utilizado. O senso comum basicamente coloca a misandria como ódio individual aos homens, um ódio sem motivo, sem sentido — como se mulheres misandricas fossem animais irracionais. Nos rotulam como “histéricas” (uma denominação amplamente utilizada para torturar e queimar mulheres na Idade Média) e exageradas. Porém, antes de tudo, é preciso encarar que homens cisgêneros formam uma classe política. O que isso significa? Significa que eles, enquanto grupo social, são moldados pelo mesmo tipo de estrutura e também a perpetuam. Quando falamos que “homens são todos iguais” estamos falando da classe política homem e não de suas experiências individuais.”
“Misandria não é ódio descabido e desmotivado, é ódio ao poder que a classe política dos homens exerce.” ²
Dito isso vamos ao ser mãe de menino.
Sou mãe de um menino, um menino lindo que acaba de completar 4 anos de idade. Ele tem os olhos doces e um sorriso encantador. Eu o amei desde sempre. Ele foi desejado, planejado e  recebido com amor por mim e pelo pai dele.
Ser feminista e mãe de menino nunca foi um problema e sim uma responsabilidade. Responsabilidade que eu aceitei como desafio junto com o pai dele.
Responsabilidade, pois sei que futuramente ele deterá os privilégios que o gênero pelo qual ele se identifica e foi designado lhe trarão. E quero e espero que ele tenha consciência disso e viva essa desconstrução.
Enquanto criança isso não influencia, mas não porque é assim e sim porque jamais permiti. Arthur não é criado com sexismos, com coisas de menino e coisas de meninas, não é criado longe do meu ativismo, pelo contrário, Arthur se faz presente em quase tudo que faço e foi após o nascimento dele que meu lado ativista aflorou, pois me vi no dever de cria-lo desconstruindo preconceitos, sexismos e machismo.
Arthur sabe que deve respeitar o corpo de outra pessoa. Certa vez , após uma marcha, ele me surpreendeu com a pergunta “ O côpo é da mulher né mamãe?”
E ao falar que “não permiti”  é porque nossas crianças são bombardeadas diariamente com doses de sexismos por todos os lados. Basta sair na rua e vemos na lojas a divisão: rosa de menina, azul de menino. Coisas de menino, coisas de menina. Menino joga bola e brinca de carrinho e meninas brincam de casinha e boneca e se o contrário surge, surgem as criticas pesadas e as vezes comentários sem noção diretamente à elas.
Arthur tem cabelos compridos, brinca com panelas cor-de-rosa que ele escolheu, joga bola, brinca de casinha, conserta coisas com suas ferramentas, brinca, se aventura, descobre..
E é isso que importa e é isso que uma criança precisa para ter um ambiente saudável onde possa desenvolver seu intelecto e caráter.
Somando ambas as partes chegamos aqui:
Como acredito na misandria como tática de militância e proteção psicológica, como Lausch aponta em seu texto, afirmo que sou misandrica. E isso não significa que eu odeio ou odiarei meu filho. Vou repetir: Não significa que eu odeio ou odiarei meu filho.
E também não significa que se um dia eu tiver uma filha menina eu a amarei mais por isso.
Não confundam as coisas.
Amo meu filho com todas as forças que tenho, amo a maternidade, que para mim foi uma escolha. E mesmo que tivesse sido uma imposição não seria justo com uma criança que ela carregasse o peso disso. Crianças são crianças e essas cargas não lhes pertencem.
Somos nós, os adultos, que somos responsáveis por criá-las para que desconstruam e quebrem ciclos. E isso não é dever exclusivo da mãe. Já comecemos por ai a desconstruir a ideia de que a mãe e somente ela é responsável pela criação dos filhos.
Sem apoio social , criar uma criança nos dias atuais é comprar uma guerra desleal de lutar.
Mas isso é assunto para outro texto...
Espero que Arthur cresça e continue pelo caminho da desconstrução que eu, seu pai, seu paidrasto e outras pessoas que participam de sua vida,  o auxiliam a seguir.
E que ele entenda a diferença cruel que existe entre  misoginia que mata mulheres diariamente e a misandria que nunca matou homem algum no mundo.
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¹Existe a misandria a indivíduos específicos, mas não podemos confundir a violência do opressor com a reação do oprimido. Mulheres foram violentadas e silenciadas por séculos. Algumas odeiam homens que as agrediram diretamente e isso é legitimo e deve ser respeitado.
²LAUSCH,Nathália. Misandria: tática de militância e proteção psicológica.

terça-feira, 23 de setembro de 2014

Doulas a quem doer!



"Cada vez mais pessoas buscam por informações há muito tempo perdidas pela medicalização do parto. Com a chegada de novas tecnologias, vimos um evento fisiológico como o parto ser transformado em algo patológico, sendo retirado o protagonismo no parto da mulher. Nós Doulas, estamos aqui para ajudar a devolver esse protagonismo às mulheres, para que sejam respeitadas dentro das instituições hospitalares. Com informações atualizadas e embasamento científico, as Doulas desmistificam a cesariana sem reais indicações e trabalham para que a mulher venha a ter uma experiência boa na hora do parto. Doulas não são contra a cesariana ou intervenções no parto, desde que essas sejam feitas com real necessidade e não como prática de rotina ou protocolo institucional."

Leia a matéria completa na coluna que escreverei para o Jornal Voz Ativa !!


Nascimento da Maria Alice

Recebi as fotos de um momento lindo que tive o prazer de acompanhar. Uma mulher linda e poderosa, uma avó calma e confiante e veio a mundo mais uma mulher linda e cheia de saúde!!
Ela ganhou uma filha, a avó uma neta e eu AMIGAS! E isso não tem preço!


Maria Alice veio ao mundo em uma cesariana que poderia ter sido evitada se não fosse o despreparo da plantonista, porém nem ela foi capaz de apagar a beleza do amor que uma mãe tem por sua cria!

Aqui  você pode ler um pouco do aconteceu nesse dia.

Fotos: Carol Dias Fotografia









sexta-feira, 20 de junho de 2014

NOTA DE ESCLARECIMENTO


No dia 8 de junho de 2014, acompanhei um trabalho de parto em uma maternidade de  Florianópolis/SC. O trabalho de parto fluía bem e a gestante era respeitada, chegando aos 8 cm de dilatação sem dores fortes. Houve troca de plantão e a conduta adotada pela nova plantonista, que vinha a estar em seu primeiro dia de trabalho naquela maternidade e que, segundo a médica anterior, nunca havia acompanhado um parto humanizado daquela forma, foi totalmente intervencionista, ao contrário do solicitado pelo plano de parto.

A maternidade, em sua entrada, estampa uma placa “Parto Humanizado”, entende-se por parto humanizado o evento em que as decisões e escolhas da parturiente são respeitadas e as indicações clínicas são dadas de forma a serem uma opção e nunca uma imposição médica. Protocolos clínicos não são colocados acima do desejo e expectativas da parturiente e acompanhante. Parturiente e acompanhante tem voz ativa e sua intimidade respeitada por toda equipe e quando é necessário tomar uma decisão sobre o andamento do parto, tem sua privacidade respeitada para tal sem serem pressionados.

Durante as 12 horas do plantão da médica, o que vimos foram intervenções desnecessárias, pressão, falta de tato, desrespeito, desencorajamento e total desconhecimento do que é ou como proceder em um parto humanizado. Foram 11 toques e auscultas em 12h de plantão. Alguns exames de toque, ela tocava, vinha a contração, ela esperava e tocava novamente. Sendo que em todas as vezes, exceto uma, ela solicitou que a gestante saísse da banheira para tais procedimentos e permanecesse deitada (litotomia).
A médica me questionou se a gestante pretendia ter o parto na água, confirmei a informação, e ela se mostrou duvidosa se isso seria possível.

Sempre constatou os mesmos 8 cm, porém, no prontuário que o  pai, Lucas Abad, solicitou na saída da maternidade, está anotado 9 cm. O que nunca foi repassado para a parturiente, vindo a causar grande frustração e pressão.

Um pouco antes da meia noite a médica informou que iria estourar a bolsa artificialmente. A gestante e o pai pediram que ela esperasse mais um pouco, porque eles gostariam que se rompesse naturalmente, a médica protestou, mas aceitou com a condição de que, se na próxima meia hora (30 minutos) não houvesse evolução, ela iria intervir. Como doula, acalmei a ambos com a ajuda da fotógrafa, que tem experiência em partos. Aline foi descer e subir escadas com a fotógrafa enquanto eu providenciava alimento para os acompanhantes e conversava com eles para acalmá-los. Logo me juntei a elas. Já cansada, Aline pediu pra ir para o quarto, sentou na bola, o marido sentou atrás dela e eu na sua frente, ficamos ali por mais um tempo, com cenas lindas entre marido e esposa. Logo a médica retornou, acendendo as luzes.  

As 00h do dia 9 de junho de 2014 a médica voltou, solicitou que ela deitasse, quando foi realizar o toque, Aline sentiu a bolsa romper, antes que a médica pudesse fazer algo. Ao fazer o toque, 8 cm e informou que se permanecesse assim na próxima hora ela iria intervir com ocitocina sintética ou uma cesariana. Saiu da sala de parto deixando um pai inconformado e uma mãe aterrorizada.
Novamente como doula, acalmei o casal. Lucas me disse que não teria mais forças para confrontar a médica, eu disse que isso não seria preciso, que bastava ele e Aline negarem a cesariana, sem discussões.
Aline então foi para o chuveiro e começou uma série de exercícios, a essa altura a banheira havia simplesmente parado de funcionar, tendo sido esvaziada e enchida por 2 vezes pela fotógrafa e uma enfermeira. Deixamos ela sozinha com seus pensamentos por alguns instantes, a pedido dela. Depois pediu que eu ficasse com ela e solicitou que  não a deixasse desistir.

A médica dessa vez demorou um pouco mais de 1h para retornar, o que de certa forma causou um alivio em todos, mas o clima de tensão ainda pairava no ar. Pediu que Aline saísse para ser examinada, solicitou que ficasse deitada, auscultou, novo toque, 8 cm e indicou a cesariana. Pediu licença e saiu da sala. Aline me olhou apavorada, Lucas nervoso. Acalmei-os como pude. A médica retornou e disse que indicava a cesariana por parada da evolução no trabalho de parto. Lucas então falou que eles não gostariam de uma cesariana, perguntou se estava tudo bem com a bebê, a médica confirmou que sim, mas que isso poderia mudar, Lucas então pediu para esperar mais, pois sabia que o trabalho de parto poderia parar em algum momento e isso não era indicação de cesariana, a médica então afirmou que sim, era uma indicação, pois ela estava indicando. Me levantei e disse que ia deixar eles ali, para conversarem sobre o que iam decidir, a médica achou pertinente e saiu também. Médica saiu para recepção da enfermagem, enquanto eu permaneci na antessala da sala de parto. Entrei e eles estavam decididos a esperar mais. A médica entrou, ouviu contrariada a decisão do casal e deu o prazo de mais 1h.

Voltamos para o chuveiro, bola, chuveiro. Aline cansada. Propus que ela deitasse um pouco de forma que ficasse confortável e procurasse descansar, pois o corpo precisa de um descanso muitas vezes, mesmo durante o trabalho de parto. Ela deitou por alguns minutos, agradeceu. E novamente me pediu que não a deixasse desistir. Ela sentia fome. A fotógrafa foi até as enfermeiras solicitar algo para Aline comer, a médica então negou. A médica veio 30 minutos depois e auscultou novamente.
Aline preferiu então sentar em uma poltrona, ajudei a acomodá-la e ela conseguiu descansar um pouco.

O medo causado pela pressão da médica fez com que Aline travasse, liberando adrenalina e diminuindo sua produção de ocitocina. O plano dela e do esposo, era aguardar a troca de plantão. Resistir. Estavam cientes de sua decisão e empoderados.

Essas cenas se repetiram até as 6h da manhã, quando então Aline estava no chuveiro e tinha a companhia do esposo, enquanto eu aguardava na antessala, um momento de intimidade para os dois conversarem e quem sabe aumentar a produção de ocitocina. Novamente a médica adentrou a sala, ouvi vozes mais alteradas e entrei. Fiquei escorada na cama, com a médica de costas para mim na porta do banheiro, Lucas argumentando com ela e Aline no chuveiro, tentando se concentrar em vão.
Sugeri que eles conversassem no quarto, para que Aline pudesse se concentrar, concordaram, encostei a porta do banheiro e disse à Aline que chamasse se precisasse de algo.
Médica alterada, Lucas argumentando que eles não queriam uma cesariana, já que a bebê e a mãe estavam bem. Nesse momento, Lucas me olhou e eu perguntei para a médica se poderia esperar ao menos mais 1h, ela então disse que não e que ligaria para o médico que fez o pré-natal deles. Essa discussão durou 30 minutos.

A médica saiu, abracei o Lucas que estava exausto pela situação, conversei com ele e fui ficar com a Aline para que ele se acalmasse.  Logo, ele voltou e deixei-os novamente sozinhos para que conversassem. A médica voltou e foi falar com eles. Ela afirmou que a confiança médico-paciente havia sido quebrada e que ela não poderia mais acompanhar eles, Lucas disse que tudo bem, que eles aguardariam o próximo plantonista, ela disse que ele teria a mesma conduta dela. Ela retornou mais 2 vezes antes da troca de plantão.

Trocou plantão, tentei religar a banheira, sucesso, voltou a funcionar. O novo plantonista deu uma injeção de animo em todos, fez toque e afirmou que ela estava realmente com 8 cm, com um edema no colo uterino, que poderia ter sido causado pelo excesso de toque, falou que a bebê estava bem, que ela estava indo muito bem, indicou que ela se exercitasse e que tudo daria certo, falamos que ela estava com fome, ele ficou surpreso por não terem dado nada a ela e permitiu que ela recebesse um belo café da manhã. Aline comeu e com mais ânimo retornou à banheira, onde cansada de todo stress, dormiu. O que se segui depois foi respeito pelo seu espaço e autonomia. Não houveram toques de hora em hora. Não houveram prazos.

Aline acabou em uma cesariana devido ao edema que não cedeu, as 13h 18 min.

A presente nota antecede o relato de doulagem e parto que terá mais detalhes de momentos lindos que houveram durante o tempo que o parto da Aline e do Lucas fora respeitado.

Ressalto que como doula, jamais interfiro nas DECISÕES da equipe médica, meu papel é informar e auxiliar o casal quando solicitada e essa foi minha conduta, como doula estou à disposição da família e assumo minha responsabilidade perante meus atos.

Apesar de tudo que presenciei e testemunhei, em momento algum confrontei a médica. Mesmo vendo que o parto humanizado não estava sendo respeitado naquela instituição.
Em momento algum interferi em suas decisões. As objeções foram feitas pelo casal ,que estavam muito bem informados e empoderados, seguros de suas decisões. Se transmitir informação durante a gestação a um casal que solicita é interferir no trabalho de uma médica, então eu me declaro culpada disso, pois jamais deixaria de passar informação correta, coerente e cientificamente embasada aos casais, gestantes e demais interessados que procuram por mim com esse fim. Meu trabalho como doula também é informar, não são apenas palavras de conforto, apoio e encorajamento, não são apenas técnicas de alívio da dor ou exercícios que estimulem o parto. O momento de usar essas informações não é decidido por mim e sim pelo casal.

Primo pelo bem estar das famílias que me contratam, físico e emocional e jamais faria algo que pusesse em dúvida meu comprometimento com a causa da humanização ou prejudicasse a parturiente que acompanho. 

Portanto, quaisquer maledicências que venham contra os fatos ocorridos, testemunhados e presenciados por quem estava lá, não deverão ser levadas em consideração, serão falácias sem qualquer validade.

Atenciosamente,

Laura Müller Sagrilo

Doula

quinta-feira, 5 de junho de 2014


Sem duvidas umas das frases mais ouvidas durante o trabalho de parto é " Pra fazer não gritou!" .. Eis a resposta. Muitas mulheres usam de vocalizações para ajudar na concentração, no controle da dor ou pela dor em si! E pedir-lhe que que se cale é de uma falta de tato tamanha. "Pra fazer não gritou" ,além de ser uma frase violenta, coage a mulher a se calar, a se reprimir em um momento onde ela deve deixar seus instintos virem a tona, um momento de entrega.
Deixe seu instinto aflorar!




I Encontro Grupo Gestar - Florianóopolis


É com prazer que apresento o grupo  Gestar Floripa ! Um trabalho 100% voluntário de mulheres para mulheres totalmente GRATUITO! Agende o primeiro encontro!

 Um grupo voluntário de mulheres em prol da humanização do nascimento e em respeito a autonomia feminina. Entre profissionais da saúde e outras áreas de atuação, temos todas um ponto convergente: somos ativistas, apaixonadas pela humanização e interessadas em ajudar a resgatar o protagonismo feminino no momento mais importante da vida de uma mulher: a chegada de um filho. Temos como objetivo a disseminação de informações baseadas em evidências científicas atuais, atuando como um grupo de apoio à gestante, seus companheiros e familiares, por meio de realização de rodas de conversa que sejam ao mesmo tempo esclarecedoras e acolhedoras. Entendemos que a gestação seja um momento único na vida de uma mulher ou de um casal, mas também uma passagem de incertezas e inseguranças. Por isso nos entregaremos sempre com profundo carinho para auxiliar no que estiver ao nosso alcance. Trataremos de todos os aspectos importantes que envolvem gestação, amamentação e puerpério. Sinta-se acolhida! Estaremos com você!!